Procurar a justiça racial na Igreja Metodista Unida é imperativo para o bem-estar da igreja como um todo e dos seus membros. As petições nesta linha de prumo foram identificadas pelo Grupo de Desenvolvimento de Estratégia Inter-Étnica (IESDG), que inclui líderes dos cinco grupos étnicos oficiais da denominação.

Reconhecendo a mudança das questões e preocupações sociais desde 1972, a Conferência Geral de 2012 apelou à Junta Geral da Igreja e Sociedade para se envolver num processo de revisão "com o objetivo de as tornar mais sucintas, teologicamente fundamentadas e globalmente relevantes". A orientação da Conferência Geral foi a de analisar e rever todo o documento para viver plenamente a nossa identidade como igreja global.

A justiça reprodutiva é um movimento liderado por mulheres negras norte-americanas, com marcos significativos em 1989 e 1994. Hoje em dia, há quatro princípios partilhados de justiça reprodutiva, tal como afirmado por SisterSong, um Coletivo de Justiça Reprodutiva de Mulheres de Cor, e frequentemente partilhado pelo grupo Metodistas Unidos para a Justiça Reprodutiva:

• "O direito humano de manter a autonomia pessoal do corpo"

• "O direito humano de não ter filhos"

• "O direito humano a ter filhos"

• "O direito de criar os filhos que temos em comunidades seguras e sustentáveis"

Depois de mais de 75 anos de limpeza étnica e de colonialismo de colonos na Palestina histórica, depois de 57 anos de uma ocupação brutal na pequena quantidade de terra que resta aos palestinianos, depois de um bloqueio desumano que tem vindo a destruir lentamente o povo de Gaza desde 2007, depois de relatórios fidedignos dos maiores especialistas mundiais em direitos humanos, segundo os quais Israel criou um regime de apartheid em todas as terras que controla, e especialmente perante os acontecimentos aterradores a que temos assistido na Terra Santa desde outubro, temos de agir de acordo com as nossas convicções e reforçar o nosso empenho na paz na Palestina/Israel.

Em todo o mundo, estamos a assistir a ameaças crescentes às liberdades básicas, incluindo a liberdade de expressão, mesmo em sociedades supostamente democráticas. Os cristãos têm a responsabilidade de defender a nossa liberdade de dizer a verdade sobre a injustiça onde quer que a vejamos. Temos também de proteger o direito de atuar de acordo com os nossos valores e de abordar os sistemas de injustiça com métodos não violentos, como o boicote e o desinvestimento. Sabemos que falar a verdade ao poder terá repercussões, incluindo a desinformação, a difamação e a intimidação. Temos de usar de sabedoria para discernir quando preocupações importantes sobre o racismo são manipuladas para silenciar a oposição à injustiça.

Com demasiada frequência, as igrejas têm sido cúmplices da censura e da proibição de livros, muitas vezes por ignorância. Controlar o que é ensinado, ou o que não é permitido ensinar, é perigoso e anti-democrático, e uma ameaça crescente. "A censura da verdade, dos livros e da memória é um precursor da eliminação da voz e da influência de um povo no governo do seu próprio país.

Ao cuidarmos da criação, lembramo-nos de que os seres humanos fazem parte da criação sagrada de Deus. Os impactos das alterações climáticas são imensos e os seres humanos que sofrem o maior impacto são os que menos contribuíram.
Ao apresentar legislação sobre a justiça da criação e as alterações climáticas, procuramos reforçar o testemunho da igreja como portadora da bondade de Deus, minimizar os nossos danos partilhados e fazer a diferença nos locais onde podemos.

A recomendação de Emissões Líquidas Zero de Gases com Efeito de Estufa é um apelo do Movimento Metodista Unido de Justiça Climática para que "FAÇAMOS ALGUMA COISA" em relação à degradação do nosso ambiente causada pelo aquecimento global e pelas alterações climáticas resultantes.

O primeiro mandamento das Escrituras é que os seres humanos cuidem do jardim.

A criação de equipas ecológicas capacita os Metodistas Unidos a trabalharem em conjunto no seu contexto local para resolverem questões que estão a prejudicar a Criação de Deus e a perpetuar a injustiça. Também dá orientações às equipas novas e existentes para uma ação eficaz em quatro áreas: Adoração, Educação, Prática e Advocacia.

E depois, Deus fez dos humanos cuidadores de tudo o que Deus tinha criado aqui na Terra, incluindo animais, criaturas do mar, aves do ar, bem como os humanos. Mas, atualmente, os seres humanos não estão a trabalhar em harmonia com o resto da Criação, como Deus pretendia. Na verdade, eles são responsáveis por prejudicar e até mesmo des-criar o que Deus lhes deu para proteger.

Na próxima Conferência Geral, os delegados serão provavelmente bombardeados com uma miríade de legislação e resoluções a serem votadas. No entanto, entre todas as páginas e páginas de legislação, há uma peça vital que apoia a proteção e o apoio às pessoas surdas e com dificuldades auditivas e às pessoas com deficiência. A legislação "Overcoming Ableism and Audism" (Ultrapassar o Ableismo e o Audismo) confronta a igreja em geral com os preconceitos e as distorções de que são alvo as pessoas surdas e com dificuldades auditivas e as pessoas com deficiência.

As pessoas com deficiência e as que são d/surdas e com dificuldades auditivas não têm os apoios institucionais e estruturais dentro da Igreja Metodista Unida (IMU) para atingir o objetivo declarado da IMU de inclusão total. É necessário dar passos para mudar essa realidade.

A posição da Federação Metodista de Ação Social (MFSA) e dos outros 14 membros da Love YourNeighbor Coalition (LYNC) é que a linguagem discriminatória e restritiva relativa à "homossexualidade" e às pessoas LGBTQIA+ deve ser retirada do Livro de Disciplina.

A questão é se a Igreja Metodista Unida procurará arrependimento, reconciliação e reparação pela nossa parte no derrube ilegal e anexação ilegal do Havai e procurará reparar os danos causados pela colonização e ocupação.

Os delegados terão a oportunidade de votar num pedido de desculpas oficial da IMU pelo derrube ilegal do Reino do Havai.

A Igreja Metodista Unida cresceu para além de ser uma igreja dos EUA com postos avançados de missão, mas a estrutura não foi actualizada para refletir a natureza global da nossa igreja. A legislação da Regionalização Mundial reestruturaria a igreja para tornar todos os membros da Igreja Metodista Unida parceiros iguais no seu ministério. Mantém-nos ligados como igreja ao mesmo tempo que abre espaço para a expressão cultural local e para a autonomia.

A IMU Livre de Fósseis (FFUMC) está a promover a legislação da Conferência Geral para lidar com as alterações climáticas, acrescentando "combustíveis fósseis" à lista de filtros de investimento ético no parágrafo ¶717 do Livro de Disciplina Metodista Unido de 2016. O que está em causa é se a Igreja Metodista Unida deve desinvestir em combustíveis fósseis, o principal motor das alterações climáticas, ou continuar a investir em empresas de combustíveis fósseis enquanto se envolve em acções de accionistas. 

Em fevereiro, os Metodistas Unidos para a Resposta Kairos (UMKR) realizaram um webinar informativo que cobriu toda a legislação que apresentaram e apoiaram para a sessão da Conferência Geral a realizar em 2024. Pode assistir a esse programa no seu sítio Web e reunir outros recursos relacionados com a justiça na Terra Santa.